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quinta-feira, 8 de julho de 2010

Citações

A pesquisa foi desenvolvida avaliando os procedimentos utilizados em comparação com o que se pretende que seja o ideal, para que, pequenas empresas familiares que são tratadas como um mero sustento de suas famílias possam se profissionalizar diante de nossa realidade e se desenvolver de maneira gradativa acompanhando as atuais exigências de mercado.
 
A finalidade deste estudo surgiu da necessidade de se demonstrar a importância que há para empresas com estas características em sua criação e desenvolvimento a importância da contratação de um profissional especializado para gerir estas organizações que possuem ambição de crescimento e que foram
montadas por famílias, uma vez que, muitas delas se formaram até mesmo sem
projeções alguma em sua iniciação. Também mostrar a importância que é a abertura para uma administração externa e que não precisa exatamente de fora do ciclo familiar, mas, que a escolha seja feita analisando-se o grau de competência e não por critérios familiares.

Nos próximos capítulos veremos um breve histórico dessas empresas em sua fase de iniciação no Brasil, suas conceituações e características demonstrando
seus pontos fortes e fracos. Com base em índices extraídos de pesquisas de renome nacional reafirmaremos a importância que se tem estas pequenas empresas e a realidade que são submetidas por falta de planejamento e capacitação dos nossos gestores.

Uma breve conceituação do perfil de nossos empreendedores e, da razão de
seu surgimento em número tão elevado a cada dia. E como objetivo principal do estudo veremos no quinto capítulo a importância que se tem um profissional da administração à frente de organizações seja no início das atividades ou no processo de profissionalização. Observa-se o perfil ideal para assumir o controle e executar as mudanças necessárias para que a empresa cresça se desenvolva e obtenha sucesso.

BORGES, Márcio Nunes. Gestão empresarial em pequenas empresas familiares

2 EMPRESAS FAMILIARES

2.1 O surgimento de empresas familiares no Brasil


“Em sua história surgiram no Brasil logo após o descobrimento por Portugal no inicio do século XIV, com as companhias hereditárias onde podiam ser transferidas, por herança, aos herdeiros dos capitães que administravam as terras já desbravadas” (OLIVEIRA, 1999).

Com passar dos anos estas mesmas companhias familiares iniciaram um processo contínuo de empreendimentos com a criação e tão logo multiplicação de novas empresas que por sua vez começaram executar obras essenciais para
sociedade daqueles tempos na área estrutural como pontes, estradas, rodovias e
etc. Pode-se dizer que daí surgia o início de uma caminhada onde as empresas
começaram a se formar em diferentes setores com a execução das mais diversas
atividades começando assim formar a nossa economia, hoje com empresas
reconhecidas nacionalmente e algumas até mesmo internacionalmente.

O Brasil tem hoje entre 6 a 8 milhões de empresas, sendo que 90% delas
são empresas familiares (SEBRAE, 2008). Sejam grandes, médias ou pequenas,
estas empresas de origem familiar possuem um papel fundamental no desenvolvimento sócio-econômico e financeiro de diversos países dentre eles o
Brasil por se destacarem como grandes geradoras de emprego e renda.

2.2 Conceito de empresas familiares

O conceito relacionado à empresa ser familiar ou não como notaremos logo
adiante é bastante amplo e cada especialista acredita numa característica especifica para diferenciá-la das demais. Alguns autores a identificam relacionando a uma passagem por um processo de sucessão entre gerações como critério para definição de uma organização familiar, entretanto para outros, basta simplesmente a divisão percentual de capital na referida empresa entre os membros da família para determinar se ela é familiar.
Conforme Oliveira (1999, p. 18), empresa familiar caracteriza-se pela sucessão do poder decisório de maneira hereditária a partir de uma ou mais famílias.

Para Gonçalves (2000, p. 8),
A empresa é propriedade de uma família, detentora da totalidade ou da maioria das ações ou cotas, de forma a ter o seu controle econômico; a família tem a gestão da empresa, cabendo a ela a definição dos objetivos, das diretrizes e das grandes políticas. A família é responsável pela administração do empreendimento, com a participação de um ou mais membros no nível executivo mais alto.

Já para Giglioti (2004, p. 07) empresas familiares são empresas de iniciativa
privada, cujo capital pertence aos membros de uma determinada família.
No entanto Martins; Menezes; Bernhoeft (1999) concordam em partes com
Gonçalves e caracterizam empresa familiar com base na relação entre propriedade e controle. Definindo-a como aquela em que um ou mais membros de uma família exercem parcial ou total controle administrativo.
Nota-se na caracterização de cada autor certa indefinição no conceito de
empresa familiar, o que mostra-nos que ainda estamos longe de se ter um consenso em sua determinação. Mas também podemos observar uma concepção bastante estendida em relação ao assunto abordado, e que pressupõe que em suas características principais torna-se determinante que a família possua a parcela majoritária para que, possa ter privilégios de autoridade e de gestão do negócio. Estabelecendo assim as características principais da gestão familiar.
Se observarem essas empresas em nosso meio, notarão que elas surgem diante da ideia de um empreendedor que em sua maior parte é no mínimo audacioso e detentor de certo nível de tecnologia e principalmente, visão de negócio, onde inicia sua própria empresa geralmente com auxílio de um pequeno número de funcionários. Neste contexto, ele normalmente recebe o apoio e o auxilio
de membros da família, o que pode dar sustentação ao conceito mais simples do
que seja uma empresa familiar.

3 Empreendedores Inovadores

O novo empreendedor deve estar atento a inúmeros critérios que farão com que seus investimentos tenham sucesso, deve estar atento a fatores externos que influenciam no seu desempenho, monitorando os riscos e aproveitando as
oportunidades. Porém, não se esquecendo de alguns fatores internos e muitas
vezes críticos para o sucesso do negócio que também são de sua responsabilidade.

Empreendedores modernos, independentemente do tamanho dos negócios
que estão iniciando, precisam aprender a planejar, elaborar estratégias, gerenciar o fluxo de caixa, conhecer o mercado concorrente, identificar o mercado-alvo, saber vender e saber cobrar. Precisam ter foco, entender o importante papel exercido pelo sócio quando houver. Saber definir quanto, onde e como buscar investimentos.

Novos empreendedores precisam se espelhar em referências de sucesso,
aprender com a experiência de outros, conhecer e que saiba buscar soluções
práticas e que possam ser aplicadas na hora certa em seu negócio.
Segundo Drucker (2002, p. 71), a pessoa imbuída de espírito empreendedor não precisa dar-se à análise das ideias nem explicar a terceiros a teoria que sustenta sobre a empresa, muito menos compreender uma grande massa de detalhes a seu respeito. Ela pensa, analisa e executa. A empresa essa sim precisa de que a teoria a seu respeito seja analisada em profundidade e compreendida. Exige que se determine com clareza sua própria finalidade e missão.

O empreendedor moderno precisa estar por dentro do que o envolve saber
definir os caminhos a serem seguidos, mas não obrigado a saber executar tudo que há dentro de uma empresa o que seria quase impossível a ele, precisa ter visão do futuro e dos negócios envolvidos e saber assimilar as necessidades e exigências internas e externas da corporação.

Com o decorrer do tempo estas empresas, um dia criadas por um
idealizador entusiasmado conseguem apresentar bons resultados oferecendo
produtos e ou serviços de qualidade garantindo o seu espaço no mercado , mas
nem por isso podem dar o luxo de estagnar na posição onde se encontram, pois o
mercado age intensamente e exige contínuas inovações de forma a atender a
realidade atual e a demanda do mercado.
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